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A solidão do idoso

  • Psicóloga Talyta Paitra (CRP 12/15580)
  • 1 de nov. de 2017
  • 2 min de leitura

O sentimento de solidão afeta a vida diária de qualquer pessoa, atingindo inclusive a qualidade de vida. Na idade mais avançada, esse sentimento pode ser agravado por conta dos episódios que circundam esse período da vida, como a perda por falecimento de entes queridos (amigos, irmãos, cônjuge, etc), o distanciamento dos filhos por constituírem uma nova família ou por outros interesses de vida, o crescer dos netos, a perda da mobilidade e aumento de dores, e ainda, fatores como a saída do trabalho (aposentadoria), por isso, é comum a solidão estar envolvida com o isolamento.

A solidão é angustiante para quem a sente, mesmo que, esteja cercada de pessoas, costumando estar vinculada ao afetivo (como acreditar que está só pois não sente que possui pessoas para lhe dar suporte, principalmente suporte afetivo).

O vivenciar ou não esse sentimento de solidão e a maneira em que ocorre, pode ainda, receber influências sobre a história de vida de cada um, como também, com a personalidade.

Embora pareça que o sentimento de solidão seja maior nos idosos institucionalizados, não se restringe a esse público.

Não à toa, o grupo de idosos é o segundo grupo que mais comete suicídio, ficando atrás apenas da faixa etária de 15 à 29 anos. Assim, todos temos a responsabilidade do cuidado com o outro e a possibilidade de oferecer para algum idoso um ato de afeto.

O que pode ajudar aos idosos em superar esse sentimento, vai depender do que cada um gosta, mas, pode ser uma ajuda fazer passeios, atividades de lazer e lúdicas (dança, ginástica trabalhos manuais, etc.), bem como uma boa relação e a presença de familiares.

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Talyta Laila Paitra

Psicóloga

CRP 06/97888

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