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À frente, enfrente!

  • Psicóloga Talyta Paitra (CRP 12/15580)
  • 23 de out. de 2017
  • 3 min de leitura

Você já pensou o que aconteceria se grandes mentes tivessem desistido de seus sonhos e suas teorias por terem cometido erros ou pela dificuldade?

Já pensou como seria se Santos Dumont tivesse desistido de tentar construir um avião ( apesar das contestações dos irmãos Wright sobre a autoria) que atendesse às exigências do Aeroclube da França, devido seus primeiros voos não terem sido um grande sucesso ou pela dificuldade de conseguir? Provavelmente outra pessoa mais persistente o teria feito e levado o crédito, ou, não teríamos os aviões que hoje conhecemos.

E se Thomas Edison não persistisse na sua criação da lâmpada incandescente? (que beneficiou também a indústria cinematográfica com a máquina de filmar e projetor de filmes em tela)

E se Sigmund Freud tivesse desistido de sua teoria psicanalítica por ter gerado um grande escândalo ao falar sobre sexualidade na infância, o que o fez ser alvo de muitas críticas na época e até hoje?

Esses, entre muitos (muitos mesmo) outros nomes, mudaram a história da humanidade e possibilitaram avanços em muitas áreas até chegarem ao que conhecemos hoje.

Para nenhuma pessoa de sucesso o caminho foi fácil. Descobrir coisas novas sobre o mundo ou sobre si mesmo, quase que de maneira determinante significa passar por dificuldades (sejam elas psicológicas, financeiras, entre outras) e muitos erros até aprender a maneira mais viável de se fazer as coisas. Grandes empreendedores faliram diversas vezes suas empresas, mas persistiram, já sabiam no que haviam errado e da próxima vez, fizeram diferente do que os levou à falência (um ótimo exemplo é Walt Disney).

Estamos acostumados a olhar o resultado final do sucesso das pessoas e não a sua trajetória, o que faz parecer que está tudo muito distante da nossa realidade e portanto, nem tentamos.

Se você pesquisar a história de grandes nomes, independente da área, você perceberá que além da persistência, houve muito estudo e muita preparação (David Beckham por exemplo, repete várias vezes exercícios no treino até que fique muito bom). Michael Jordan, a lenda do basquete mundial, sempre foi o primeiro a chegar nos treinos e o último a sair. Segundo o IBC (2013), Jordan errou mais de 9 mil arremessos, perdeu mais de 300 jogos , falhou 26 vezes em que seu time confiou a ele o “chute” da vitória e ainda assim é considerado uma lenda.

O que isso tem a ver com nosso dia-a-dia? Afinal, nem todo mundo quer mudar o mundo, descobrir coisas novas pela ciência ou se tornar um grande atleta.

Muitas pessoas permanecem no "mesmo lugar" por acreditarem que não conseguem fazer algo diferente do que sempre fizeram ou por medo de fazê-lo e então virem a falhar. O que podemos aprender com esses grandes nomes é que eles são como a gente, mas, talvez mais persistentes diante dos erros. Vejam, há pessoas infelizes por muitos anos no mesmo emprego por medo de tentar algo novo e apresentar dificuldades ou ver que o lugar que estava era melhor. Há pessoas que permanecem infelizes em seus relacionamentos amorosos por medo de ficarem sozinhas, por medo de se arrependerem, por medo do desconhecido que vem a seguir. Há pessoas que nem tentam fazer um novo curso, uma faculdade ou aprender algo novo pois antes de fazê-lo acreditam que o mesmo seja muito difícil. E assim se segue para muitas coisas em nossa vida que deixamos de fazer para evitar o desprazer de talvez não dar tão certo. Mas vou lhe contar que você só poderá saber se vai dar certo ou não, depois de fazer, e se não der certo, o que de tão ruim pode acontecer além de você ter que recomeçar?

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Talyta Laila Paitra

Psicóloga

CRP 06/97888

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